Uma das perguntas mais comuns que me apercebo quando se fala em PDF 3D com alguém que sabe desenhar CAD é que essas pessoas normalmente utilizam ficheiros “STEP”, “IGES” ou outras extensões que comunicar ente os seus parceiros, desenhadores colaborativos, fornecedores, e a grande questão que se coloca se o PDF interactivo 3D não é a mesma forma de comunicar, mas como é óbvio que não é a mesma coisa. Do ponto de vista puramente técnico há muitas diferenças como a IMAGEM01 mostra. A principal diferença entre PDF 3D e outros formatos de intercâmbio de dados ou visualização, é a presença de recursos para apoiar as assinaturas digitais, a gestão de direitos digitais, e formulários. Ambos têm a capacidade para representar dados, quer num modo de mosaico, ou uma forma geometria precisa BREP, para representar a informação de produto de fabrico, e assim por diante, mas apenas Acrobat tem a capacidade de apresentar-se tanto em formato num explorador de internet, e num formato de documento. Também é importante lembrar que quase qualquer empresa independentemente da dimensão consegue tanto para gerar e receber arquivos PDF e tem infra-estrutura e/ou processos e desenhos técnicos em andamento em função de arquivos PDF.
Formato do modelo
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PDF 3D
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STEP
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Geometria BREP precisa
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Sim
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Sim
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Informação do produto para manufactura
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Sim
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Sim
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Segundo Normas ISSO
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Sim
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Sim
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Arquivo por um longo periodo de tempo
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Sim
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Sim
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Informação de serviços e manutenção
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Sim
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Sim
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Histórico do desenho
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Não
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Sim
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Suporte de áudio e vídeo
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Sim
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Não
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Suporta de macros
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Sim
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Não
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Representação base do documento
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Sim
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Não
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Comentários, marca de agua, navegação
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Sim
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Não
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Assinatura digital e segura
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Sim
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Não
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Questionários
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Sim
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Não
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Clientes universalmente
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Sim
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Não
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IMAGEM01
É evidente que há necessidade de normas para apoiar a troca directa de geometria e determinados dados importantes informáticos, tais como informações do produto de manufactura, e o armazenamento desses dados para fins de arquivamento a longo prazo, no entanto existe uma necessidade igual ou maior a ser capaz de suportar a publicação de documentação técnica, que é um processo específico, e documentação que é necessária para os efeitos de apoio passivo, de desempenho, ou os requisitos regulamentares.
Por exemplo nas indústrias de fabrico discreto poder-se à adoptar a plataforma dos PDF 3D para padronizar a produção de uma variedade de documentação que não é suportada por directos padrões de intercâmbio de dados, como mostrado na IMAGEM02.
IMAGEM02
Em resumo poderá haver necessidade de ambos os padrões de troca directa de dados e uma plataforma de publicação como os ficheiros PDF 3D podendo ser padronizados, pelo que eles são padrões e podem ter muitos fins diferentes.
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