A primeira base lunar na Lua não pode ser construído pelas mãos humanas mas sim por um robô de aranha gigante construído pela NASA, que pode juntar o solo empoeirado em estruturas gigante em forma de bolhas onde os astronautas possam viver, realizar experiências, relaxar ou talvez até mesmo cultivar colheitas. Estando localizada na cratera Shackleton próximo do polo sul da Lua, onde a luz solar seja portanto a energia solar é quase constante devido à inclinação da Lua na borda da cratera, e utiliza poeira lunar como seu material básico de construção.
O produto da investigação conjunta iniciado pela primeira vez entre os desenhadores do espaço celestial Tomas Rousek, Katarina Eriksson e Ondrej Doule e os investigadores do JPL – Jet Propulsion Laboratory da NASA sendo o projeto conjunto chamado “SinterHab” porque envolve a sinterização do pó lunar ou seja aquecendo-o apenas abaixo do seu ponto de fusão, onde os pós finos de nano partículas fundem e tornar-se um bloco sólido um pouco como uma peça de cerâmica. Para fazer isso os técnicos do JPL propõem usar a sinterização por micro-ondas não mais poderosos do que os encontrados em uma unidade de cozinha, assim que as minúsculas partículas facilmente atingiam as temperaturas entre 1200 e 1500 graus Celsius.
As nano partículas de ferro dentro do solo lunar são aquecidos em certas frequências micro-ondas permitindo aquecimento eficiente e ligar a poeira para si mesmo, assim não é necessário trazer material de ligação para a impressora 3D da Terra, sendo esta uma das grandes vantagens em comparação com os projetos da ESA, sendo os painéis solares para fornecer energia as ondas micro-ondas para a sinterização, a localização que está na aresta da cratera Shackleton os painéis solares terão quase sempre luz solar a incidir sobre eles.
As estruturas em forma de meias esfera são construídas com um enorme robô designado por “ATHLETE Rover” que pode ser montado conforme os ambiente assim como astronautas melhor se possam adaptar ao robô. Este sistema protótipo de sinterização usado pelo JPL, pode ser usado com uma sonda humana controlada com as rodas nas extremidades com braços de 8 metros e podendo ser destacável. Podendo ver alguns vídeos na seguinte hiperligação.
Os braços do robot tem várias funções diferentes dependendo do que este necessita de realizar num determinado momento, este possui 48 câmaras 3D que passam o vídeo ao seu operador quer esteja no interior da cápsula e noutro lugar na Lua ou na Terra, tem uma capacidade de carga de 300 kg na gravidade da Terra podendo recolher, cavar, agarrar e geralmente, escavar num solo com bastante facilidade, dando-lhe as habilidades combinadas de um veículo de deslocação todo terreno assim como uma máquina de construção. Podendo ser modelar em que se dividi em dois todo terreno, e o sendo o laser de sinterização aplicado numa das pernas do robô e usada para construir uma base.
Assim através dos processos de impressão 3D na indústria de construção e a criação de uma fábrica ou prédios podem ser automatizados através de robôs que produzem em massa e com as especificações e personalizações necessárias a cada pessoa e otimizada para o respetivo local, neste caso existe o uso do material local para a construção dos locais arquitetónicos
O processo de impressão 3D por sinterização em termos de energias e em termos de potencia não têm bastantes gastos, e por estimativas de construção de cada semiesfera demora cerca de duas a três semanas, havendo assim uma boa relação preço custo, podendo haver projetos integrados de empresas privadas o que tornaria mais barata a construção.
Outro benefício da sinterização é que os astronautas pudessem usá-lo na superfície da Lua em torno da sua base e o pó de ligação para não obstruir o seu equipamento, pelo que a poeira lunar é extremamente abrasiva e sem abrasivos naturais ou a erosão como na Terra, a poeira não é moído para baixo em esferas lisas, em vez disso continua a ser pequena e irregular, perfeita para entrar em todas as ranhuras expostas, riscar as lentes, desgaste selos herméticos e tornar-se profundamente enraizado nos pulmões humanos, sendo este ambiente de poeira muito mais nocivo do que o ambiente de radiação, sendo que os tanques de água construídos em polímeros inflamáveis.
Com sede em Londres espaço arquiteto Rousek, diretor de A-ETC continua a trabalhar no SinterHab desde da primeira vez que propor a ideia em 2010, no Congresso Internacional de Aeronáutica, como forma de tirar proveito do sistema de sinterização. O desenvolvimento do desenho de interior que vai requer o maior desenvolvimento dos produtos e os seus respetivos processos de manufatura desses sistemas de suporte vital, podendo ser desenvolvidas através de micro empresas.
Sendo um grande desafio para a NASA e ESA em descobrir processos de manufatura de uma base lunar, sendo sem dúvida a processo automatizado por robôs de sinterização um dos mais revistos para construção deste tipo de bases.
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