Alguns conceitos de fresagem (Parte2/2)

Capítulo06
O acessório característico das fresadoras universais é o cabeçote divisor universal, aparelho divisor ou divisor universal como
também é denominado.
O cabeçote divisor destina-se não só à divisão de peças cilíndricas em qualquer número de divisões, como também, à realização de operações de fresagem em planos angulares dados, como por exemplo, em abrir hélices com qualquer passo, como por exemplo, na fresagem de rodas helicoidais. É também utilizado na fresagem de peças cilíndricas quando estas têm difícil aperto nas prensas de sujeição.
Neste aparelho são utilizados os sistemas de divisão directa simples e indirecta e divisões diferenciais e composta. No entanto, existem outros aparelhos mais simples que somente permitem a aplicação do sistema de divisão directa simples.


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Estado da arte da digitalização 3D

Desde de algum tempo de que tenho vindo a conhecer a tecnologia de câmaras de detecção de profundidade com sensor da PrimeSense seja desde do manuseamento da Microsoft Kinect que já existe desde do final de 2009. O caso da fotometria como o App da Autodesk o 123D Catch sempre foi interessante com a abordagem de criar modelos 3D, mas as reconstruções tendem a falhar com frequência e sem qualquer tipo de aviso prévio e é sempre necessário um pós-processamento.
Meu interesse na tecnologia PrimeSense foram de poder encontrar uma maneira de aproveitar a base instalada de dispositivos Microsoft Kinect como dispositivos de aquisição 3D assim como como da infra-estrutura Xbox Live assim como para a construção de um scanner 3D manual autônomo barato baseado na tecnologia PrimeSense. Comecei a estar mais interessado depois que a Microsoft publicou em como reconstruir um cenário em tempo real conhecido como KinectFusion. A inovação “Drill of Depth” do pessoal de Bratt Granhm e David Cox do Instituto Rowland de Harvard, em que acoplaram à Kinect um berbequim utilizando a sua bateria para a alimentação e de um monitor, isto por volta de 2011, o que mantem o interesse nas possibilidades da Kinect.

Alguns conceitos de fresagem (Parte1)

Introdução
Este post consiste em explicar o processo de fresagem sem aprofundar em demasiado, para quem ler este trabalho, adquirir alguns conhecimentos básicos de fresagem. Neste post ira-se começar por ver a evolução da ferramenta da fresagem ao longo dos tempos, os materiais mais utilizados nas ferramentas e as suas respectivas características e elementos químicos, apresentando no final desta secção uma breve descrição do processo de fabrico de pastilhas de aço duro.
De seguida poderemos ver a definição de fresagem e os seus tipos. No capítulo seguinte é possível ver a descrição das fresadoras vertical, horizontal e universal. Logo de seguida vem a refrigeração e os óleos utilizados na operação de fresagem para não danificar a peça nem a fresa.
O próximo capítulo fala-nos do cabeçote divisor que é um dispositivo da fresadora que nos permite fabricar por exemplo rodas dentadas. Neste capítulo também poderemos ver um esquema do cabeçote divisor universal, e no capítulo seguinte poderá-se ver como se faz a divisão directa e indirecta simples de peças cilíndricas.
As fresas e os seus tipos vêm nos dois capítulos seguintes onde poderemos ver imagens de fresas dos vários tipos, vantagens e desvantagens e fixação tanto de fresas como de peças.
No capítulo 10 vamos poder observar as forças e alguns dos cálculos aplicados nas fresas. Logo de seguida, no capítulo seguinte observaremos os tipos de apara, o fluido de corte e o raio da quina.
Por fim, no fim do trabalho está a tabela das velocidades de corte para fresar, também veremos a fórmula do cálculo da velocidade de corte, do número de rotações e do avanço.
Capitulo 01
Evolução histórica das ferramentas ao longo dos tempos

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A fresagem como referencial pré-histórico
A pré-História compreende o período que vai desde o surgimento do homem até ao aparecimento da escrita, sendo subdividida em:
– Idade da Pedra Lascada (IMAGEM01 - Fig. Machado de Pedra Lascada)
– Idade da Pedra Polida (IMAGEM01 - Fig. Foice de osso)
– Idade dos Metais (IMAGEM01 - Pontas de armas)

Tornos mecânicos e torneamento e as funções técnicas

Introdução
Como todos sabem, hoje em dia vivemos cada vez mais rodeados de tecnologia, tecnologia essa que tem de ser “construída” com base em outras “tecnologias” que já existam.
Devido à nossa natureza curiosa e às vantagens que a evolução natural nos proporcionou, tais como a destreza manual e a inteligência e raciocínio elevados em relação aos outros animais, conseguimos criar ferramentas e utensílios que iam satisfazendo algumas das nossas necessidades. Desde o domínio do fogo, passando pela arte de trabalhar os metais através do fogo, que nos proporcionou objectos cada vez mais resistentes, impossíveis de construir ou de resistir ao uso se ossem feitos de outros materiais, até aos nossos dias, onde a cada vez mais intensa mistura das várias ciências umas nas outras nos proporciona nova tecnologia de ponta todos os dias.
Este trabalho tem como objectivo abordar o tema do torneamento, uma técnica de trabalhar os materiais que, embora seja simples, proporciona-nos peças de vários formatos, materiais e funções que são empregues nos mais variados ramos de todas as ciências e tecnologias existentes actualmente.
1 – Conceito do torno e a sua história
O torno é uma máquina que, desde que foi concebida, tem vindo a ser aperfeiçoada desde então. Isso deve-se ao facto de este ter como função trabalhar peças de metal (ou madeira e outros materiais) e, devido a isso ter várias qualidades, tornando-o a ferramenta ideal para criar peças de variados formatos, parafusos, roscas, etc.
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A principal característica de um torno é rodar a peça a trabalhar em torno do seu próprio eixo, e com esse movimento produzir um sólido de revolução, ou seja, a peça a trabalhar adquire o resultado desejado à medida que o operador a trabalha com uma ferramenta de corte, que executa movimentos de translação. A ferramenta que trabalha a peça chama-se ferro de corte e pode ter os mais variados formatos e ser constituída pelos mais diversos materiais, consoante o material e/ou as condições de trabalho a que vai ser sujeito. A maneira como o formato desejado é obtido da peça em bruto (ou que não esteja finalizada) designa-se por arranque de apara, já que realmente pedaços de metal em forma de apara se soltam da peça a trabalhar, quando esta é submetida à acção da ferramenta de corte.

Algumas tecnologias de processo de manufactura

1- Resumo
Numa das várias passagens pelo departamento de materiais do LNEG, a visita que me foi apresentado o funcionamento de algumas técnicas e tecnologias de produção, tais como; sinterização directa por laser de metais (DMLS); erosão-laser, injecção de plástico, e electroerosão.
2- introdução
O objectivo de inserir as tecnologias convencionais e as novas tecnologias de produção na formação pessoal de engenharia mecânica assim como identificar as capacidades existentes nas tecnologias de produção e no desenvolvimento de materiais para prototipagem rápida. Por observação houve duas fases distintas, a primeira com uma apresentação da descrição, características e aplicações das tecnologias a observação e uma segunda fase com a observação propriamente dita aos equipamentos acima referidos, tendo alguma explicações detalhadas sobre o seu funcionamento.

Robótica e automação na nuvem

A inserção da robótica e da automação na nuvem têm vindo a atrair crescente interesse da indústria em todo o mundo, governos e universidades. General Electric vista como a “Internet Industrial” visa criar uma convergência de máquinas e dados inteligentes através das indústrias. A Alemanha através da iniciativa do projeto “Indústria 4.0” e a IBM através do “Smarter Planet” que estão intimamente relacionados. O projeto “Internet das coisas” considera o potencial onde muitos objetos físicos passivos como caixas e comprimidos possuam processadores e/ou etiquetas por RFID exclusivas, e o projeto “RoboEarth” é uma ideia pioneira no âmbito da robótica na web.
A descrição para esta abordagem do potencial da internet nas nuvens para melhorar a automação e a robótica na manufactura, saúde, transporte, logística, segurança, agricultura, e muitas outras indústrias relacionadas, melhorando o desempenho pelo menos de cinco maneiras: 1) grande volume de dados: indexação de uma biblioteca global de mapeamento e de dados de objetos; 2) Computação na nuvem: grelha paralela de computação para a pedido dos processos de automação; 3) Open-Source ou o acesso aberto: para os seres humanos partilharem os código, dados, algoritmos e projetos de hardware; 4) Sistema de aprendizagem: máquinas partilhando parâmetros, políticas de controlo e de resultados; e 5) Crowdsourcing/call centers: offline e a procura orientação para o ser humano realizar avaliações, aprendizagem e recuperação de erros.