Compromisso da utilização do produto pela pessoa (parte 5)

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3.1 Abordagens semióticas versus ecológicas na utilização de produtos
As perspetivas tradicionais na investigação do desenho e na teoria das funções repetiram consistentemente que os produtos têm significado apenas em relação a propósitos humanos. Por conseguinte parece natural explicar que a utilização atua através do recurso aos planos e propósitos de seus atores humanos, os utilizadores. Um exemplo característico desta abordagem é da ideia de tecnologia planos de utilização, pelo que definem o plano de utilização como qualquer sequência de ações direcionada para objetivos que envolva a manipulação dos produtos. Com esta descrição de utilização o desenho pode ser definido como a atividade de construção com os planos de utilização e, apenas secundariamente, produzindo descrições dos objetos que têm a capacidade de cumprir esses planos.

Compromisso da utilização do produto pela pessoa (parte 4)

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O rendimento, no entanto, foi posteriormente apropriado e reformulado de termos ecológicos para a teoria da comunicação, para denotar um processo de codificação de cenários para a utilização do produto para serem então decodificados pelos utilizadores.
A investigação cognitiva pode por e exemplo argumentar que os produtos deveriam ser desenhados para falar aos seus próprios utilizadores e ter condições de significado a provisão de pistas fortes para as operações das coisas. Quando coisas simples precisam de imagens, rótulos ou instruções, pode-se dizer que o desenho falhou. A IMAGEM02 é um diagrama da visão de dos produtos e os produtos em termos da teoria da comunicação.
Perspectivas como a expressada atribuem à autoridade especial ao desenhador em estabelecer normas sobre como os produtos que devem ser utilizados ou compreendidos. Esses produtos devem ser explicados da perspetiva de seus desenhadores/criadores é uma ideia enraizada na história intelectual. Pelo que os autores são intuitivamente supostamente amarrados às suas obras e no presente momento da sua receção ou utilização, as falacias desta abordagem já foram amplamente articuladas no contexto da crítica literária.
IMAGEM02
IMAGEM02
2.2. Utilização do texto como leitura

Compromisso da utilização do produto pela pessoa (parte 3)

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1.3. Apreciação das atitudes centradas no desenho
O desenhador determina que função adequada determina a utilização correta da visão padrão e assume que a utilização de ser derivada da função. Na visão padrão dos artefactos, o uso é entendido como uma reedição de uma função descrita por um desenhador, ou uma exploração de alguma outra capacidade física do artefacto, também descrita por um desenhador. No entanto um exame mais detalhado expõe essa visão para se basear em suposições questionáveis.
Primeiro essa abordagem assume uma tradução direta entre a descrição do desenho do artefacto por um desenhador e o material real com o qual os utilizadores se envolvem. Para estabelecer um vínculo entre o desenho e a utilização que é necessária assumir e que existe uma estrutura tecnofísica organizada pelo desenhador e que permanece invariante na realização material do artefacto. No entanto como se irá discutir nas seções subsequentes deste post essa invariância estrutural entre desenhar uma coisa, produzi-la e utiliza-la é controvérsia e empiricamente discutível. O ponto sobre a irredutibilidade de fazer para o desenho crucial, mas frequentemente ignorado. Houve alguns investigadores que expuseram recentemente este desprezo como sintomático de pressupostos culturalmente enraizados sobre a relação de forma e matéria.

Folhas caídas do outono transformam-se em componentes eletrónicos

Da biomassa à eletrônica, as estradas do norte da China estão cercadas por árvores kiri, ou paulônia imperial, que são decíduas, ou seja, perdem as folhas no outono. Essas folhas geralmente são aproveitadas pela população, que as queima na estação mais fria.
supercapacitores
Hongfang Ma, da Universidade Qilu de Tecnologia, estava pesquisando essas folhas em busca de novas formas de converter a biomassa em materiais de carbono porosos que pudessem ser utilizadas para o armazenamento de energia em elétrodos como por exemplo em baterias.

Compromisso da utilização do produto pela pessoa (part2)

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1. Atitudes centradas no desenho técnico
Os investigadores do desenho técnico tradicionalmente ligaram a utilização com a ideia de função pelo que observaram por sua vez, como derivada das intenções ou ações do desenhador. Isso decorre duma longa tradição intelectual da teoria funcionalista da engenharia, que precedeu que investigação do desenho e fornecer com as seus ideais inaugurais e abordagens metodológicas. Antes do surgimento de metodologias do desenho sistemático no período pós-segunda guerra mundial, a ideia da função, como foi entendida em um objeto e como se relacionou com as propriedades físicas do objeto não recebendo atenção explícita. A função era um ideal teórico de limitado pela significância operacional que era frequentemente limitada ao se poderia chamar de desenho de contexto. No entanto a maioria das teorias que ligam a fidelidade ao propósito com valores estéticos e morais e geralmente denominados com que as funcionalidades assumiram implicitamente a atribuição de funções eram a tarefa e a responsabilidade do projetista e que tinha pouco a ver com a real utilização do dum objeto ou produto.
1.1. Utilização do desenho técnico

Compromisso da utilização do produto pela pessoa (parte 1)

A função e a utilização são palavras-chaves que os investigadores do desenho técnico costumam empregar ao se referir a compromissos que as pessoas fazem com os produtos. No entanto, há pouco consenso sobre como os conceitos de função e utilização que se relacionam entre si e com as intenções que de os desenhadores e utilizadores, ou com suas ações e contextos que são abrangentes. Neste post tentera-se sintetizar a literatura da investigação do desenho técnico e o estudo da cultura do material, a antropologia da teoria do desenho de funções para comparar criticamente diferentes atitudes com compromissos que as pessoas têm com os produtos, implícitas em caracterizações de função e utilizações. Havendo uma identificação com as atitudes centradas no desenho técnico, comunicativas e centradas na utilização e discuto seus pressupostos e implicações por uma teoria do desenho técnico. Tentara-se terminar esboçando os princípios para abordar teoricamente e computacionalmente a utilização como um processo incorporado e temporariamente contingente e uma forma de como fazer.